A palavra biofilia vem do grego e significa literalmente "amor à vida" ou "amor às coisas vivas". O conceito foi popularizado pelo biólogo Edward O. Wilson, que argumentou que os seres humanos têm uma predisposição natural para se conectarem com a natureza. 

Esta conexão não é apenas emocional; ela tem também efeitos fisiológicos e psicológicos profundos. 

Quando estamos em contacto com a natureza – seja através de uma caminhada na floresta ou simplesmente a observar o movimento das árvores pela janela – o nosso corpo reage de formas que promovem o relaxamento, a redução do stress e o aumento do bem-estar geral.

No contexto do design de interiores, a biofilia refere-se à prática de integrar elementos naturais dentro dos espaços habitados. Isso pode incluir coisas simples como plantas, água e luz natural, ou aspectos mais complexos como o uso de materiais naturais e a criação de espaços que imitam padrões da natureza. 

Já te perguntaste por que nos sentimos tão bem ao passear por um parque ou quando estamos rodeados pela natureza? Isso não é apenas uma coincidência. O ser humano tem uma conexão inata com o mundo natural, e essa ligação pode ser essencial para o nosso bem-estar.
Este conceito é chamado de biofilia, e está cada vez mais a ganhar espaço no mundo do design de interiores e arquitetura.

O design universal, por seu lado, é uma abordagem que visa criar espaços acessíveis e funcionais para todas as pessoas, independentemente das suas habilidades físicas, sensoriais ou cognitivas. Quando combinamos o design universal com a biofilia, conseguimos criar ambientes que não só são inclusivos, mas que também promovem o bem-estar físico e mental de todos os seus ocupantes.

Pensa em como um espaço projetado com biofilia pode beneficiar diferentes pessoas. Um ambiente com boa iluminação natural, por exemplo, ajuda tanto pessoas com dificuldades visuais como aqueles que precisam de mais luz para se sentirem alertas e produtivos. Da mesma forma, o uso de plantas e materiais naturais cria um ambiente que estimula os sentidos de maneira positiva, o que é benéfico tanto para quem lida com stress quanto para pessoas com hipersensibilidade sensorial.